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Última sessão da Câmara Municipal de Apodi escancarou racha no grupo do MDB-Apodi



Na sessão remota desta última quinta-feira (01), da Câmara Municipal de Apodi, houve um verdadeiro "bate-boca" entre os vereadores Charton Rêgo e Laete Oliveira, ambos MDBistas, da base aliada do Governo de Alan Silveira.


A matéria que foi objeto de amplo debate e calorosa discussão foi o Projeto de Lei que "institui a prática de atividade física como sendo essencial e prioritária no âmbito do município de Apodi".


Acompanhe trecho da discussão:




A falta de Liderança:

A briga por espaço e pelos holofotes da mídia e dos militantes do MDB em Apodi, tem ganhando cenas públicas, como foi o fato ocorrido nesta última quinta-feira, no qual, colocou em rota de colisão dois vereadores aliados e companheiros de partido.


A discussão foi agravada pela falta de articulação do líder de situação, o vereador Railton Diógenes (MDB), no qual, durante toda a discussão não tentou apaziguar ou acalmar os ânimos.


O Edil usou sua fala apenas se resumindo a dar sua opinião.


O jogo de cintura do Presidente:


De forma articulada, o Presidente da Câmara, o vereador Júnior Souza, também do MDB, buscou a todo momento, durante a discussão dos edis, apaziguar os ânimos e chegar ao denominador comum entre os interesses de ambos os vereadores.


Para Júnior Souza, como presidente, seu objetivo era fazer com que a matéria fosse aprovada em consenso, ficando bom para ambos os casos. Porém, mesmo até no último estante da votação, não houve esse denominador.


Na condução do debate, Júnior, ainda colocou o plenário da Casa como protagonista inclusive na decisão de um "pedido de vista" feito pelo Vereador Charton Rêgo no projeto.



A Discussão:


Toda discussão foi entorno do Projeto de Lei que "institui a prática de atividade física como sendo essencial e prioritária no âmbito do município de Apodi". Na ocasião o projeto foi apresentado na Casa pelo Vereador Laete, o que aparentemente, causou desconforto no seu colega de partido.


Segundo sua fala, Charton disse que a matéria iria ser apresentado por todos os 13 vereadores, conforme o discutido, segundo ele, no grupo da Câmara no aplicativo do whatsApp.


Porém, segundo Charton, o projeto teria perdido a necessidade, haja visto que, tanto o STF-Supremo Tribunal Federal, bem como, pelo Governo do Estado RN via decretos, quando regulamentou o assunto.


Entretanto, Laete fez a defesa e insistiu para que o projeto fosse apreciado na sessão. A partir daí, o clima esquentou, e o bate boca foi inevitável. No calor da discussão o vereador Charton disse que o vereador Laete "fugia do debate" e que foi de certa forma egoísta quando apresentou a matéria sozinho.


Por sua vez, Laete disse que, Charton Rêgo apenas estava defendendo os interesses do Palácio Francisco Pinto, numa tentativa de agradar o Prefeito. E ainda alfinetou o colega de partido, quando citou sua militância de mais de 30 anos no mesmo grupo político, fazendo alusão a mudança de Charton.


E ainda concluiu dizendo que, "quem me colocou aqui foi o povo, e eu vou defender os interesses do povo". Fazendo contraponto ao que Charton disse que o prefeito vetaria o projeto.


O ápice do debate foi quando Laete disse que Charton estaria mais preocupado em agradar o Prefeito do que o povo que o elegeu vereador. E quando o plenário rejeitou o "pedido de vista" do vereador Charton, fazendo com que a matéria fosse apreciada e aprovada.

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