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Caminhoneiros confirmam greve 'por tempo indeterminado'

Foto do escritor: Outro PontoOutro Ponto


Os caminhoneiros iniciaram uma nova paralisação por tempo indeterminado, começando a partir de hoje (1). A categoria reivindica melhores condições de trabalho, protesta contra o aumento do preço do combustível, o marco regulatório do transporte marítimo e cobra direito a aposentadoria especial, entre outras pautas. A informação é do portal Congresso em Foco.


Segundo a notícia, a decisão de promover a greve foi tomada em 15 de dezembro de 2020, em assembleia geral extraordinária do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, que reúne 40 mil caminhoneiros em São Paulo e tem afiliados em outros estados.


Em 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer, o grupo realizou uma paralisação que durou dez dias, afetando o sistema de distribuição em todo o país. Dessa vez, segundo Plínio Dias, presidente do CNTRC, a situação é “pior” do que a que levou à mobilização naquele ano eleitoral. A categoria apoiou em peso, na ocasião, a candidatura de Jair Bolsonaro.


Plínio Dias estima que até 80% dos caminhoneiros poderão aderir à mobilização, que também recebe o apoio da Federação Nacional dos Petroleiros. Ambas as entidades são ligadas à CUT (Central Única dos Trabalhadores).


"As nossas pautas, que a gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou. O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não vingaram, só uma, que é a do eixo erguido", disse Dias ao portal. Segundo ele, a orientação é que as pistas não sejam totalmente interditadas e que ônibus, caminhões com insumos hospitalares e os com carga viva tenham livre passagem.


Plínio ainda afirma que a duração da mobilização depende de um acordo entre os agentes políticos: "Se os caminhoneiros tivessem sido atendidos antes de segunda-feira, não haveria paralisação. É prazo indeterminado até o governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e também juntamente com a categoria, para a gente fazer uma reunião aberta, para decidir o que vai acontecer com a nossa pauta. Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não”, completou.


PORTAL O VALE

CONGRESSO EM FOCO

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