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Feira Livre de Apodi: Diante da pandemia, alguns feirantes reclamam do pagamento da taxa anual


Prefeito Alan Silveira na feira antes da pandemia / Foto: Reprodução

Vivemos tempos difíceis, de dificuldades financeiras e fortes crises no comércio municipal. Esses impactos sanitários e socioeconômicos refletem e muito na "oferta e demanda" da Feira Livre de Apodi. Em diversos municípios do Estado, até do Brasil, existem políticas públicas sociais voltadas ao empreendedor e ao comerciante local.


Em Apodi, até o presente momento, não. Não se tem do Poder Público Municipal uma política social com tal objetivo. Ou, pelo menos, ações de isenção de impostos públicos municipais. Em tempos de Pandemia, toda ajuda ao comércio e aos feirantes é benéfica e necessária para garantir empregos, rendas e para que o setor econômico produtivo funcionando na cidade.


Em alguns municípios do nosso Estado, alguns políticos estão abrindo mão de salários com o objetivo de "ajudar o comércio local". Uma iniciativa populista, mas levando em consideração a situação atual do Brasil, se torna necessária. Apesar de ser importante, não é uma política social permanente (pelo menos em tempos de Pandemia) de ajuda ao comércio.


Apodi é uma cidade diferente das demais. Com toda essa dificuldade financeira, postos de empregos sendo fechados, comércios batendo as portas, mesmo assim, o gestor público cobra a taxa de manutenção da Feira Livre dos feirantes.


Ano passado, em atitude acertada, essa taxa foi isentada do pagamento. Porém, esse ano, a taxa de R$ 440,00 está sendo cobrada do bolso dos produtores e revendedores da feira, que sofrem com a inconstância e a incerteza se vão continuar ganhando seu "pão de cada dia".


Carnê que consta a taxa de R$ 440,00

Diversas figuras políticas do município se manifestaram através das redes sociais pedindo que o ano de 2021 os feirantes possam também ficarem isentos dessa taxa. Alguns vão mais além e cobram ações concretas de auxílio e manutenção do comércio local. Chegando inclusive a ter indicações protocoladas e sugestões enviadas através de ofícios, para que a CIP - Contribuição de Iluminação Pública possa ser isentada de pessoas baixa renda e de comerciantes autônomos e microempreendedores.


Alguns vão mais além e cobram ações concretas de auxílio e manutenção do comércio local. Entretanto, até o fechamento dessa matéria, o Palácio Francisco Pinto segue em silêncio sobre o assunto.


Por: Luís Marinho

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