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Profissionais da saúde promovem ato de greve no Hospital Tarcísio Maia


Manifestantes em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia / Foto: Reprodução

Por Mossoró Notícias - Deflagrada desde o início deste mês, a greve da saúde vem ganhando adesão dos servidores em todo o estado. Após uma série de mobilizações promovidas em hospitais da capital, o movimento paredista chegou à Mossoró na manhã desta quinta-feira (11). O ato aconteceu às 9h em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia.

A opção pela greve foi confirmada pela categoria após a frustração das negociações com o Governo do Estado sobre a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração e um reajuste salarial capaz de repor as perdas que a categoria sofreu nos últimos 12 (doze) anos.


De acordo com deliberação da Assembleia realizada no último dia (4), a proposta do governo de elevação de 15% sobre a folha da saúde (ativos e inativos) foi considerada insuficiente: isso equivale a quinze milhões de reais de acréscimos para serem distribuídos nas folhas de pagamento, ao contrário do que foi muito difundido nas mídias, de que a proposta se tratava de um aumento de 15% nos salários. Vale destacar que a proposta inicial do Sindsaúde/RN dizia respeito à correção das tabelas de remuneração com a reposição das perdas, de modo a recuperar o poder de compra. A proposta foi feita com base no estudo do DIEESE que previa um valor de 40%.


Outro Ponto da Greve:

Para além dessa pauta, servidores e servidoras da saúde vem denunciando o desabastecimento nos hospitais regionais e cobrando melhores condições de trabalho. No dia 05/11, profissionais do Hospital Santa Catarina denunciavam a falta de anestésicos, material de trabalho, medicações e até soro fisiológico e sacos de lixo. No Tarcísio Maia, a situação não é muito diferente. A unidade sofre com carência periódica de anestésicos, medicações e material de trabalho.


De acordo com João Morais, coordenador estadual do Sindsaúde/RN, já “basta de ver os hospitais sem medicação. Basta de ver os servidores não serem reconhecidos no seu dia-a-dia. São 12 anos sem reajuste. Quando o governo apresenta uma proposta, não é uma proposta que satisfaça a categoria".

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