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Vereadores protocolam reclamação formal contra eleição da mesa diretora


Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (25), os vereadores Railton Diógenes, Ângelo de Dagmar, Charton Rego, Ednarte Silveira e Adailton Targino protocolaram na secretaria da Câmara de Apodi uma reclamação formal contra o ato de alteração da Lei Orgânica e, consequentemente, a antecipação da eleição da mesa diretora.


“A eleição da nova mesa diretora foi totalmente irregular, visto que para isso seria necessária a aprovação de uma emenda à Lei Orgânica com pelo menos dois terços dos votos dos vereadores.”, alegam os vereadores.


A eleição da mesa diretora da câmara municipal de Apodi para o biênio 2023/2024 ocorreu na última quinta-feira (21), houve princípio de tumulto que culminou com o abandono de 5 vereadores da sessão durante as deliberações e votação da nova Lei Orgânica e Regimento Interno da Câmara. Relembre aqui.


Os vereadores alegam irregularidades no ato, segundo apontamentos, para aprovar mudança na lei orgânica deveria ser aprovado por 2/3 dos vereadores, ou seja aproximadamente 8,666 do votos da Casa (maioria absoluta). Durante a votação, o plenário contava com 8 vereadores com presença registrada.


#Opinião: Base governista rachada?


Após a sessão tumultuada da última quinta (21), o que pudemos acompanhar nas redes sociais foi uma verdadeira queda de braço entre "os aliados" do Governo Municipal. De um lado, militantes apoiavam e legitimavam a reeleição do vereador Júnior Souza (MDB).


Em contra ponto, militantes ligados diretamente a Alan Silveira (Prefeito Municipal), alegavam traição e quebra de acordo. Alguns falavam até em "golpe". Mesmo com um presidente ligado a sigla [MDBista], parece que o nome favorito do Palácio Francisco Pinto foi preterido durante as articulações.


O vereador Júnior Souza milita na política desde 1989, quando obteve seu primeiro mandato eletivo, já filiado aos quadros do Movimento Democrático Brasileiro-MDB. De lá para cá já se vão quase 32 anos de dedicação a vida pública e ao partido.


Mesmo diante desse longo e expressivo tempo de filiação e apoio partidário, sua articulação e reeleição foi vista como "traição" dentro dos quadros do partido no município.


Saiu em Outros Blogs

Foto: Jornal DeFato

Na boca dos militantes e até como notícia vinculado em outros portais de Apodi e Região, o pivô da articulação e consequente separação da bancada situacionista na Câmara Municipal teria sido o atual vice-prefeito, Neilton Diógenes, do PL.


Esse entendimento foi demonstrado em campanha lançada nas mídias sociais com a frase "tamos juntos Alan" - uma clara manifestação de apoio ao chefe do executivo. E em postagem de agendas em que vice-prefeito aparecia ao lado de vereadores como Laete e Júnior. Apesar de não haver pronunciamentos formais e públicos dos líderes do Palácio Francisco Pinto, aparentemente [a falta de subserviência] deixou o clima abalado entre os dois.


Quem ainda não se manifestou, pelo menos publicamente, foi a presidente do MDB, a ex-prefeita, Gorete Silveira, que encontra-se em situação extremamente delicada. Pois de um lado tem seu filho, Alan, do outro, um fiel apoiador, Júnior.


Mas de fato concreto o que podemos ver é uma guerra interna, onde se iniciou um processo de "fritura" de alguns vereadores dentro da própria militância MDBista [bacurau].

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