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Mulheres e política no cenário nacional



Ser mulher e fazer política é uma missão arriscada, mas também um desafio que pode e deve ser enfrentado. Há quem diga que não devemos debater, participar ou até mesmo se posicionar politicamente, no entanto somos nós que vivenciamos na pele o peso de muitas opressões. Viver é um ato político e integrar esse espaço enquanto minoria é completamente necessário.


Toda a história da nossa luta teve início com a primeira onda do feminismo e o movimento sufragista no final do século 19, onde diversas mulheres se organizaram para exigir o direito ao voto. Conquistas difíceis e que caminharam a passos lentos no Brasil, pois foi em 1927 que tivemos a primeira mulher eleitora: Celina Guimarães Viana, uma potiguar que, através de um telegrama, exigiu ao Senado Federal o seu direito ao voto.


Conhecer o passado é muito importante para compreender o presente e lutar por um futuro mais igualitário. Atualmente já contamos com um número expressivo de mulheres na política, mas ainda insuficiente se comparados aos representantes masculinos. Essa é uma luta de todas nós e que precisa não pode parar nunca, pois os nossos direitos não podem ser silenciados.


A cada ano crescem os números de assédios, estupros, violência doméstica, feminicídios e demais agressões contra a vida da mulher. Esse quadro pode e deve ser revertido através da política e da luta diária por leis e pela atuação direta do Estado. É por esse e outros motivos que não devemos silenciar e lutar pela equidade na política. Essa luta é de todas e para todas.


Por: Leonora Sales

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