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Mulheres solicitam apoio do Ministério Público para melhorar o atendimento às gestantes no município



Nesta quinta-feira (31), pela manhã, uma comissão de mulheres protocolou junto ao MP- Ministério Público do Rio Grande do Norte, um ofício solicitando providências sobre o funcionamento do Centro de Obstetrícia Albaniza Diógenes.


No documento, as mulheres alegam que o espaço é inadequado e insalubre para a prática do atendimento das parturientes e realização de cirurgias eletivas, do tipo partos.


A comissão alega que, devido a COMAD funcionar na mesma unidade física do Hospital Regional Hélio Morais Marinho acaba por colocar em risco de contaminação as mães e os bebês neonatais.

A comissão foi formada por mulheres do município de Apodi, que se reuniram nesta última segunda-feira (29) de forma virtual para debater o assunto. Dentre os encaminhamentos, ficou decidido o envio do ofício ao MPRN, bem como a solicitação dos órgãos municipais, como a Câmara Municipal de Vereadores, para que possam lutar por essa "desvinculação" da COMAD da estrutura do Hospital Regional.


Entre as participantes, existem mulheres que trabalham na área de saúde do município. Inclusive, no próprio Hospital Regional. Para elas, o risco de contaminação é eminente. E com o crescimento do atendimento de pacientes com Covid-19 esse risco aumenta dia após dia.


Para as enfermeiras Gilvaneide Alves e Saúde Paiva, a expansão dos leitos Covid na Unidade hospitalar de Apodi, acaba que superlotar o serviço da COMAD e aumentar ainda mais o risco de uma contaminação das usuárias do serviço de obstetrícia da unidade.

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